Pavilhão Atlântico-Lisboa-Portugal-5/9/2006
Set 1
Severed Hand, Corduroy, Hail Hail, Save You, World Wide Suicide, Dissident, Even Flow, Army Reserve, Whipping, State Of Love And Trust, I Got Id, Garden, Do The Evolution, Sad, Daughter(It's Ok), Insignificance, Black, Rearviewmirror
Encore 1
improv, Come Back, I Believe In Miracles, Big Wave, Once, Footsteps, Alive
Encore 2
Wasted Reprise, Better Man, Smile, Why Go, Rockin' In The Free World, Yellow Ledbetter
Atmosfera densa, algum cansaço da primeira noite, mas uma expectativa enorme para ver se a noite anterior quase perfeita seria superada, ambiente fabuloso, t-shirt de ocasião e numa sintonia quase perfeita levanto-me praticamente no início do concerto.
Começo rápido e brutal de vinte cinco minutos de puro rock, empurrado pela frenética, energética e empolgante participação do público, interrompido para num português quase perfeito Eddie Vedder agradecer a hospitalidade e cumplicidades portuguesas, acalmadas as hostes, Dissident já um clássico do albúm VS é entoado por 17 mil vozes ajudadas por Eddie, Even Flow a imortalizada música de sempre, não poderia faltar, se bem que eu dispensava o solo de bateria.
A emoção e o prazer da descoberta da próxima faixa continuam, duas das minhas músicas preferidas, curiosamente dois lados B, State of Love and Trust e I Got Shit, tocadas de seguida, a noite perfeita continua com um conjunto de músicas brilhantemente entrelaçadas, Garden of Stone para a evolução do aço, Daughter para me recompor, permitir às pessoas que estavam ao meu lado cantarem uma conhecida e enrolarem mais uma... tag It's Ok uma das minhas preferidas, muito boa escolha, acabando a sequência da melhor maneira possível com a sempre negra, brilhante, arrepiante, brutal, genial, Black, nove minutos em que apenas se ouviu uma voz... a nossa... consegui olhar para os desconhecidos que estavam ao meu lado e ouvir-lhes a alma, a eles, a todos eles, porque todos estavamos a sentir o mesmo... Rearviewmirror, demasiado longa na minha opinião a fechar o set, a guitarra usada como rai de luz que nos puxava para o palco, transformando-nos definitivamente num só, finalmente o primeiro intrevalo depois de hora e meia de êxtase puro.
O primeiro encore não podia começar melhor com uma pequena homenagem a Portugal em jeito de improviso, semelhante ao de 1996 em Cascais, com todo o Atlântico a gritar Portugal, Portugal e porque era mesmo tempo de homenagens, duas músicas em memória de Johnny Ramone e mais outra ao surf, surf em português, aos amigos, ao campeão nacional Tiago Pires, enfim à saudade... Voltamos para os clássicos com Once do mítico álbum Ten a abrir a Mamasan Trilogy, ainda que não na ordem correcta, arrepiante ouvir Footsteps cantado daquela maneira pelo público, depois de um pujante e enérgico Once, com Alive o clássico dos clássicos a fechar o primeiro encore da melhor maneira, eu entretanto tinha perdido as forças, a voz, mas voava deslumbrado num mundo à parte que esperava não acabasse nunca.
Segundo encore volta o português já muito ajudado pelo vinho, para agradecer um cavaquinho dado pelo fans cá do sítio, voltam também os clássicos, Betterman cantado do início ao fim por todos, faltou apenas a tag final mais alongada para ser perfeito, já em jeito de despedida Smile música lindíssima raramente tocada nos dias de hoje, surpresa muito agradável, final em grande para acabar com a saúde das minhas pernas e voz Why Go música retirada do baú para esta tourné e já com as luzes acessas Rockin' in The free World, cover de Neil Young que os rapazes de Seattle tornaram inquestionávelmente sua.
Yellow Ledbetter, a música que normalmente nos anuncia o fim, luzes acessas, braços no ar, cada um com a sua própria letra, fim arrepiante, pequeno esboço de little wing por parte de Mike MCcready, ainda acreditei, mas não aconteceu.
Voltando ao início, superou por completo as expectativas da noite anterior, alinhamento próximo da perfeição, interacção/comunicação q.b. mas sentida e genuína, clássicos soltos por entre músicas que me acompanharão sempre, faltaram nas duas noites duas ou três músicas, mas não se pode ter tudo, duas noites memoráveis, arrepio na espinha do ínício ao fim, emoção e adrenalina em pontos altissímos, alheamento completo do mundo exterior em mais de duas horas e meia de magia pura provando que o Rock não morre.
Alguns mitos tornam-se reais em noites de fim de Verão...
Set 1
Severed Hand, Corduroy, Hail Hail, Save You, World Wide Suicide, Dissident, Even Flow, Army Reserve, Whipping, State Of Love And Trust, I Got Id, Garden, Do The Evolution, Sad, Daughter(It's Ok), Insignificance, Black, Rearviewmirror
Encore 1
improv, Come Back, I Believe In Miracles, Big Wave, Once, Footsteps, Alive
Encore 2
Wasted Reprise, Better Man, Smile, Why Go, Rockin' In The Free World, Yellow Ledbetter
Atmosfera densa, algum cansaço da primeira noite, mas uma expectativa enorme para ver se a noite anterior quase perfeita seria superada, ambiente fabuloso, t-shirt de ocasião e numa sintonia quase perfeita levanto-me praticamente no início do concerto.
Começo rápido e brutal de vinte cinco minutos de puro rock, empurrado pela frenética, energética e empolgante participação do público, interrompido para num português quase perfeito Eddie Vedder agradecer a hospitalidade e cumplicidades portuguesas, acalmadas as hostes, Dissident já um clássico do albúm VS é entoado por 17 mil vozes ajudadas por Eddie, Even Flow a imortalizada música de sempre, não poderia faltar, se bem que eu dispensava o solo de bateria.
A emoção e o prazer da descoberta da próxima faixa continuam, duas das minhas músicas preferidas, curiosamente dois lados B, State of Love and Trust e I Got Shit, tocadas de seguida, a noite perfeita continua com um conjunto de músicas brilhantemente entrelaçadas, Garden of Stone para a evolução do aço, Daughter para me recompor, permitir às pessoas que estavam ao meu lado cantarem uma conhecida e enrolarem mais uma... tag It's Ok uma das minhas preferidas, muito boa escolha, acabando a sequência da melhor maneira possível com a sempre negra, brilhante, arrepiante, brutal, genial, Black, nove minutos em que apenas se ouviu uma voz... a nossa... consegui olhar para os desconhecidos que estavam ao meu lado e ouvir-lhes a alma, a eles, a todos eles, porque todos estavamos a sentir o mesmo... Rearviewmirror, demasiado longa na minha opinião a fechar o set, a guitarra usada como rai de luz que nos puxava para o palco, transformando-nos definitivamente num só, finalmente o primeiro intrevalo depois de hora e meia de êxtase puro.
O primeiro encore não podia começar melhor com uma pequena homenagem a Portugal em jeito de improviso, semelhante ao de 1996 em Cascais, com todo o Atlântico a gritar Portugal, Portugal e porque era mesmo tempo de homenagens, duas músicas em memória de Johnny Ramone e mais outra ao surf, surf em português, aos amigos, ao campeão nacional Tiago Pires, enfim à saudade... Voltamos para os clássicos com Once do mítico álbum Ten a abrir a Mamasan Trilogy, ainda que não na ordem correcta, arrepiante ouvir Footsteps cantado daquela maneira pelo público, depois de um pujante e enérgico Once, com Alive o clássico dos clássicos a fechar o primeiro encore da melhor maneira, eu entretanto tinha perdido as forças, a voz, mas voava deslumbrado num mundo à parte que esperava não acabasse nunca.
Segundo encore volta o português já muito ajudado pelo vinho, para agradecer um cavaquinho dado pelo fans cá do sítio, voltam também os clássicos, Betterman cantado do início ao fim por todos, faltou apenas a tag final mais alongada para ser perfeito, já em jeito de despedida Smile música lindíssima raramente tocada nos dias de hoje, surpresa muito agradável, final em grande para acabar com a saúde das minhas pernas e voz Why Go música retirada do baú para esta tourné e já com as luzes acessas Rockin' in The free World, cover de Neil Young que os rapazes de Seattle tornaram inquestionávelmente sua.
Yellow Ledbetter, a música que normalmente nos anuncia o fim, luzes acessas, braços no ar, cada um com a sua própria letra, fim arrepiante, pequeno esboço de little wing por parte de Mike MCcready, ainda acreditei, mas não aconteceu.
Voltando ao início, superou por completo as expectativas da noite anterior, alinhamento próximo da perfeição, interacção/comunicação q.b. mas sentida e genuína, clássicos soltos por entre músicas que me acompanharão sempre, faltaram nas duas noites duas ou três músicas, mas não se pode ter tudo, duas noites memoráveis, arrepio na espinha do ínício ao fim, emoção e adrenalina em pontos altissímos, alheamento completo do mundo exterior em mais de duas horas e meia de magia pura provando que o Rock não morre.
Alguns mitos tornam-se reais em noites de fim de Verão...
5 comentários:
Estive no dia anterior...Acho que ainda guardo um sorriso nos lábios...
É tao bom recordar dia 5... todos os dias o recordo com um sorriso de orelha a orelha e uma pequena palpitaçao a aguardar dia 8...
(e nao tem jeito NENHUM, essas coisas no mesmo dia de PJ)
Parabens plo blog
Concordo com tudo o que escrveste sobre dia 5...
Simplesmente fantástico, arrepiante, memorável, único...
Está tudo dito...
Parabéns pelo blog*
Descrição fabulosa que conseguiu arrepiar-me, levar-me para a noite de 5 de Setembro e ainda (vergonha das vergonhas) pôs-me a lágrima no canto do olho.
Obrigada!
sem duvida um dos melhores concertos da minha vida fabuloso!!!!
Postar um comentário