sexta-feira, 26 de janeiro de 2007
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Lisbon 9/5/2006
Pavilhão Atlântico-Lisboa-Portugal-5/9/2006
Set 1
Severed Hand, Corduroy, Hail Hail, Save You, World Wide Suicide, Dissident, Even Flow, Army Reserve, Whipping, State Of Love And Trust, I Got Id, Garden, Do The Evolution, Sad, Daughter(It's Ok), Insignificance, Black, Rearviewmirror
Encore 1
improv, Come Back, I Believe In Miracles, Big Wave, Once, Footsteps, Alive
Encore 2
Wasted Reprise, Better Man, Smile, Why Go, Rockin' In The Free World, Yellow Ledbetter
Atmosfera densa, algum cansaço da primeira noite, mas uma expectativa enorme para ver se a noite anterior quase perfeita seria superada, ambiente fabuloso, t-shirt de ocasião e numa sintonia quase perfeita levanto-me praticamente no início do concerto.
Começo rápido e brutal de vinte cinco minutos de puro rock, empurrado pela frenética, energética e empolgante participação do público, interrompido para num português quase perfeito Eddie Vedder agradecer a hospitalidade e cumplicidades portuguesas, acalmadas as hostes, Dissident já um clássico do albúm VS é entoado por 17 mil vozes ajudadas por Eddie, Even Flow a imortalizada música de sempre, não poderia faltar, se bem que eu dispensava o solo de bateria.
A emoção e o prazer da descoberta da próxima faixa continuam, duas das minhas músicas preferidas, curiosamente dois lados B, State of Love and Trust e I Got Shit, tocadas de seguida, a noite perfeita continua com um conjunto de músicas brilhantemente entrelaçadas, Garden of Stone para a evolução do aço, Daughter para me recompor, permitir às pessoas que estavam ao meu lado cantarem uma conhecida e enrolarem mais uma... tag It's Ok uma das minhas preferidas, muito boa escolha, acabando a sequência da melhor maneira possível com a sempre negra, brilhante, arrepiante, brutal, genial, Black, nove minutos em que apenas se ouviu uma voz... a nossa... consegui olhar para os desconhecidos que estavam ao meu lado e ouvir-lhes a alma, a eles, a todos eles, porque todos estavamos a sentir o mesmo... Rearviewmirror, demasiado longa na minha opinião a fechar o set, a guitarra usada como rai de luz que nos puxava para o palco, transformando-nos definitivamente num só, finalmente o primeiro intrevalo depois de hora e meia de êxtase puro.
O primeiro encore não podia começar melhor com uma pequena homenagem a Portugal em jeito de improviso, semelhante ao de 1996 em Cascais, com todo o Atlântico a gritar Portugal, Portugal e porque era mesmo tempo de homenagens, duas músicas em memória de Johnny Ramone e mais outra ao surf, surf em português, aos amigos, ao campeão nacional Tiago Pires, enfim à saudade... Voltamos para os clássicos com Once do mítico álbum Ten a abrir a Mamasan Trilogy, ainda que não na ordem correcta, arrepiante ouvir Footsteps cantado daquela maneira pelo público, depois de um pujante e enérgico Once, com Alive o clássico dos clássicos a fechar o primeiro encore da melhor maneira, eu entretanto tinha perdido as forças, a voz, mas voava deslumbrado num mundo à parte que esperava não acabasse nunca.
Segundo encore volta o português já muito ajudado pelo vinho, para agradecer um cavaquinho dado pelo fans cá do sítio, voltam também os clássicos, Betterman cantado do início ao fim por todos, faltou apenas a tag final mais alongada para ser perfeito, já em jeito de despedida Smile música lindíssima raramente tocada nos dias de hoje, surpresa muito agradável, final em grande para acabar com a saúde das minhas pernas e voz Why Go música retirada do baú para esta tourné e já com as luzes acessas Rockin' in The free World, cover de Neil Young que os rapazes de Seattle tornaram inquestionávelmente sua.
Yellow Ledbetter, a música que normalmente nos anuncia o fim, luzes acessas, braços no ar, cada um com a sua própria letra, fim arrepiante, pequeno esboço de little wing por parte de Mike MCcready, ainda acreditei, mas não aconteceu.
Voltando ao início, superou por completo as expectativas da noite anterior, alinhamento próximo da perfeição, interacção/comunicação q.b. mas sentida e genuína, clássicos soltos por entre músicas que me acompanharão sempre, faltaram nas duas noites duas ou três músicas, mas não se pode ter tudo, duas noites memoráveis, arrepio na espinha do ínício ao fim, emoção e adrenalina em pontos altissímos, alheamento completo do mundo exterior em mais de duas horas e meia de magia pura provando que o Rock não morre.
Alguns mitos tornam-se reais em noites de fim de Verão...
Set 1
Severed Hand, Corduroy, Hail Hail, Save You, World Wide Suicide, Dissident, Even Flow, Army Reserve, Whipping, State Of Love And Trust, I Got Id, Garden, Do The Evolution, Sad, Daughter(It's Ok), Insignificance, Black, Rearviewmirror
Encore 1
improv, Come Back, I Believe In Miracles, Big Wave, Once, Footsteps, Alive
Encore 2
Wasted Reprise, Better Man, Smile, Why Go, Rockin' In The Free World, Yellow Ledbetter
Atmosfera densa, algum cansaço da primeira noite, mas uma expectativa enorme para ver se a noite anterior quase perfeita seria superada, ambiente fabuloso, t-shirt de ocasião e numa sintonia quase perfeita levanto-me praticamente no início do concerto.
Começo rápido e brutal de vinte cinco minutos de puro rock, empurrado pela frenética, energética e empolgante participação do público, interrompido para num português quase perfeito Eddie Vedder agradecer a hospitalidade e cumplicidades portuguesas, acalmadas as hostes, Dissident já um clássico do albúm VS é entoado por 17 mil vozes ajudadas por Eddie, Even Flow a imortalizada música de sempre, não poderia faltar, se bem que eu dispensava o solo de bateria.
A emoção e o prazer da descoberta da próxima faixa continuam, duas das minhas músicas preferidas, curiosamente dois lados B, State of Love and Trust e I Got Shit, tocadas de seguida, a noite perfeita continua com um conjunto de músicas brilhantemente entrelaçadas, Garden of Stone para a evolução do aço, Daughter para me recompor, permitir às pessoas que estavam ao meu lado cantarem uma conhecida e enrolarem mais uma... tag It's Ok uma das minhas preferidas, muito boa escolha, acabando a sequência da melhor maneira possível com a sempre negra, brilhante, arrepiante, brutal, genial, Black, nove minutos em que apenas se ouviu uma voz... a nossa... consegui olhar para os desconhecidos que estavam ao meu lado e ouvir-lhes a alma, a eles, a todos eles, porque todos estavamos a sentir o mesmo... Rearviewmirror, demasiado longa na minha opinião a fechar o set, a guitarra usada como rai de luz que nos puxava para o palco, transformando-nos definitivamente num só, finalmente o primeiro intrevalo depois de hora e meia de êxtase puro.
O primeiro encore não podia começar melhor com uma pequena homenagem a Portugal em jeito de improviso, semelhante ao de 1996 em Cascais, com todo o Atlântico a gritar Portugal, Portugal e porque era mesmo tempo de homenagens, duas músicas em memória de Johnny Ramone e mais outra ao surf, surf em português, aos amigos, ao campeão nacional Tiago Pires, enfim à saudade... Voltamos para os clássicos com Once do mítico álbum Ten a abrir a Mamasan Trilogy, ainda que não na ordem correcta, arrepiante ouvir Footsteps cantado daquela maneira pelo público, depois de um pujante e enérgico Once, com Alive o clássico dos clássicos a fechar o primeiro encore da melhor maneira, eu entretanto tinha perdido as forças, a voz, mas voava deslumbrado num mundo à parte que esperava não acabasse nunca.
Segundo encore volta o português já muito ajudado pelo vinho, para agradecer um cavaquinho dado pelo fans cá do sítio, voltam também os clássicos, Betterman cantado do início ao fim por todos, faltou apenas a tag final mais alongada para ser perfeito, já em jeito de despedida Smile música lindíssima raramente tocada nos dias de hoje, surpresa muito agradável, final em grande para acabar com a saúde das minhas pernas e voz Why Go música retirada do baú para esta tourné e já com as luzes acessas Rockin' in The free World, cover de Neil Young que os rapazes de Seattle tornaram inquestionávelmente sua.
Yellow Ledbetter, a música que normalmente nos anuncia o fim, luzes acessas, braços no ar, cada um com a sua própria letra, fim arrepiante, pequeno esboço de little wing por parte de Mike MCcready, ainda acreditei, mas não aconteceu.
Voltando ao início, superou por completo as expectativas da noite anterior, alinhamento próximo da perfeição, interacção/comunicação q.b. mas sentida e genuína, clássicos soltos por entre músicas que me acompanharão sempre, faltaram nas duas noites duas ou três músicas, mas não se pode ter tudo, duas noites memoráveis, arrepio na espinha do ínício ao fim, emoção e adrenalina em pontos altissímos, alheamento completo do mundo exterior em mais de duas horas e meia de magia pura provando que o Rock não morre.
Alguns mitos tornam-se reais em noites de fim de Verão...
domingo, 14 de janeiro de 2007
Lisboa 04/09/2006
04/09/06 Pavilhão Atlântico
Lisboa , Portugal
1ºParte - My Morning Jacket
Um final de tarde fantástico. Lisboa, à beira rio, temperaturas a rondar os 30 graus, a noite avizinhava-se perfeita. Uma verdadeira multidão rodeava o espacial Pavilhão Atlântico com um estranho brilho no olhar, por todo o lado se viam rostos familiares... seis anos depois a Banda regressava a casa...
Nas filas de entrada percebia-se a apreensão, o nervoso miudinho numa ânsia revivalista que me fez lembrar o saudoso concerto do estádio do Restelo. Um letreiro lembrava a política de gravação de concertos tão particular na banda. Apressados todos la foram entrando e procurando os melhores lugares possíveis. Depois de umas cervejas ao som de uma primeira parte que não comprometeu, a tensão começou a pairar no saturado ambiente de sauna do Atlântico lotado.
Depois de muitas falsas partidas, aplausos e gritos de desespero, eis que as luzes se apagam. Um turbilhão de emoções ficou suspenso no ar, e com o primeiro ruído de fundo mais familiar veio tudo abaixo, a voz de Ed Vedder na harmonia de Wasted Reprise gelou os corações dos presentes que acampanharam baixinho, como que a medo...
Life Wasted, quebrou o gelo de um primeiro impacto de saudade, seguido de um poderoso Animal, com direito a acompanhamento do público: "I rather be... I rather be in Portugal...!". Aos primeiros acordes de Corduroy já o público estava rendido, palmas a compasso e todo o pavilhão a saltar e a cantar acompanhando a banda em perfeita harmonia.
Seguiram-se duas músicas do novo álbum, Severed Hand e o single World Wide Suicide, simplesmentes fantásticas, confirmando o poder das músicas dos pearl jam quando tocadas ao vivo.
Ed, rompe o silêncio e saúda a multidão, num português esforçado diz-se muito contente por voltar e lembra os míticos concertos de Cascais e do Restelo, o público vibra com o reencontro... e surge o primeiro clássico da noite, Even Flow, os gestos, os gritos, "senhor Mike McCready " é apresentado e o primeiro grande solo da noite torna a empatia com o público ainda maior, o público ajuda a terminar a música e guarda uma grande salva de palmas para Mike e Matt...
Breve incursão pelo reportório esquecido em Portugal, com o calmo e melódico I Am Mine e o pujante God's Dice.
Yield, um album amado pelo público português chega, com Ed a proclamar uma chegada diferente em Given To Fly "he made it to lisboa had a smoke in a tree...", hipnótico e contangiante o refrão entoado em coro por toda a assistência. Sem tempo para respirar, surge bruscamente Evolution... e o pavilhão pura e simplesmente vem abaixo... "Aleluia" e vénias a brindar a música. Com o público na mão os pearl jam repiram num mágico Whislist, uma letra fantástica acompanhada por "50 million hands uprased here in Portugal", toda a magia e simplicidade de uma sonoridade que roda no jogo de luzes que a bola de espelhos faz voar pelos olhares petrificados de toda a assistência...
Lukin introduz o hino a uma juventude ida Not For You. "This is not for you" grita em coro toda uma geração. Palmas a compasso, e realmente fica provado que "All that sacred comes from youth"... brilhante... com direito a um excerto de Modern Girl a fechar com chave de ouro...
Comatose rebenta com a sua poderosa batida punk-rock... E quando todo o pavilhão parecia sucumbir ao cansaço, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town recarrega baterias e com a força de uma empatia perfeita, 17 mil pessoas gritam "Hello!", "Hearts and thoughts fade away"...
Final perfeito do main set, Jeremy, uma das músicas mais emblemáticas da banda é partilhada por todos num misto de celebração e terapia... "Jeremy spoke in... class today...!" o público faz de Ed em grande parte da música. Why Go, numa versão cada vez melhor, termina com as forças de todos e a pergunta fica "Why Go Home!"
Depois do primeiro encore break Ed surge em parte incerta, cantando em jeito de tributo o aclamado Last Kiss, quando as luzes finalmente o encontram, o público apercebe-se de que o vocalista canta a partir da mesa de mistura no meio da assistência... toda a gente entra em euforia, sentindo o calor da proximidade. O extâse é geral... a voz de Ed é abafada pela da audiência...
Quando finalmente regressa a palco para a balada Inside Job, muito ao jeito Led Zepellin, já se acendiam isqueiros e telemóveis em homenagem. O primeiro acorde de Black, deixa todos os fans de lágrima no olho. Voltam os isqueiros, muitos fecham os olhos, o romance negro paira no ar... sente-se. Todos cantam a letra como se gritassem por ajuda divina. A atmosfera é agora marcadamente nostálgica, todos, têm outra vez 15 anos, todos sentem raiva, são oprimidos e morrem de amor... a música prolonga-se eternamente... "We Belong Together"... "muito, muito obrigado" proclama Ed visivelmente emocionado... o público retribui...
Crazy Mary, ajuda a adensar ainda mais o cenário, introduzido por uma história de marinheiros que chegam ao Hawai, Boom Gaspar é apresentado ao público português. Para terminar o encore surge mais um clássico, Alive, a música é cantada em uníssono...
O segundo encore começa com um tributo a todos os surfistas, a bem esgalhada Big Wave. Quando já ninguém esperava, Betterman é apresentada, com a habitual participação massiva do público. Os rostos voltam a sorrir, os olhos de todos brilharam em sintonia perfeita com a música... esta, é prolongada com a ajuda do público, nenhuma canção foi necessária e ninguém desiludio o Ed.. Inesperadamente surge mais um grito de revolta da geração grunge, a poderosa Leash não deixa ninguém indiferente, "Drop the Leash... Get out of my fuckin face!" é gritado por todos...
Para terminar uma versão dos The Who, Baba O'Rilley, que antevia um final já de luzes acesas, onde se podia ver claramente todo o pavilhão gritar "Teenage wasteland!", a banda já agradecia , Ed passeava pelo palco com a habitual pandeireta e cada um solava para seu lado... O público brindou a banda com uma ovação intensa, sentida, os pearl jam, agradeciam em palco, Ed apresenta toda a banda, agradece a todos elogia a cidade de Lisboa, e ao aperceber-se de que está a falar em Inglês, desculpa-se, recorre à habitual cábula e diz:
-VOCÊS SÃO DO CARALHO !
"Portugal...Portugal...Portugal!!!!"
(indescritível)
Yellow Ledbetter fechou a noite. Já pouco importava, a noite estava feita. Os pearl jam tinham voltado a fazer história com (mais) um concerto memorável que ficará para sempre na memória dos presentes.
De rastos, suados e sem voz a legião de fans abandona o Pavilhão Atlântico com um largo sorriso no rosto... Obrigado.
Nas filas de entrada percebia-se a apreensão, o nervoso miudinho numa ânsia revivalista que me fez lembrar o saudoso concerto do estádio do Restelo. Um letreiro lembrava a política de gravação de concertos tão particular na banda. Apressados todos la foram entrando e procurando os melhores lugares possíveis. Depois de umas cervejas ao som de uma primeira parte que não comprometeu, a tensão começou a pairar no saturado ambiente de sauna do Atlântico lotado.
Depois de muitas falsas partidas, aplausos e gritos de desespero, eis que as luzes se apagam. Um turbilhão de emoções ficou suspenso no ar, e com o primeiro ruído de fundo mais familiar veio tudo abaixo, a voz de Ed Vedder na harmonia de Wasted Reprise gelou os corações dos presentes que acampanharam baixinho, como que a medo...
Life Wasted, quebrou o gelo de um primeiro impacto de saudade, seguido de um poderoso Animal, com direito a acompanhamento do público: "I rather be... I rather be in Portugal...!". Aos primeiros acordes de Corduroy já o público estava rendido, palmas a compasso e todo o pavilhão a saltar e a cantar acompanhando a banda em perfeita harmonia.
Seguiram-se duas músicas do novo álbum, Severed Hand e o single World Wide Suicide, simplesmentes fantásticas, confirmando o poder das músicas dos pearl jam quando tocadas ao vivo.
Ed, rompe o silêncio e saúda a multidão, num português esforçado diz-se muito contente por voltar e lembra os míticos concertos de Cascais e do Restelo, o público vibra com o reencontro... e surge o primeiro clássico da noite, Even Flow, os gestos, os gritos, "senhor Mike McCready " é apresentado e o primeiro grande solo da noite torna a empatia com o público ainda maior, o público ajuda a terminar a música e guarda uma grande salva de palmas para Mike e Matt...
Breve incursão pelo reportório esquecido em Portugal, com o calmo e melódico I Am Mine e o pujante God's Dice.
Yield, um album amado pelo público português chega, com Ed a proclamar uma chegada diferente em Given To Fly "he made it to lisboa had a smoke in a tree...", hipnótico e contangiante o refrão entoado em coro por toda a assistência. Sem tempo para respirar, surge bruscamente Evolution... e o pavilhão pura e simplesmente vem abaixo... "Aleluia" e vénias a brindar a música. Com o público na mão os pearl jam repiram num mágico Whislist, uma letra fantástica acompanhada por "50 million hands uprased here in Portugal", toda a magia e simplicidade de uma sonoridade que roda no jogo de luzes que a bola de espelhos faz voar pelos olhares petrificados de toda a assistência...
Lukin introduz o hino a uma juventude ida Not For You. "This is not for you" grita em coro toda uma geração. Palmas a compasso, e realmente fica provado que "All that sacred comes from youth"... brilhante... com direito a um excerto de Modern Girl a fechar com chave de ouro...
Comatose rebenta com a sua poderosa batida punk-rock... E quando todo o pavilhão parecia sucumbir ao cansaço, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town recarrega baterias e com a força de uma empatia perfeita, 17 mil pessoas gritam "Hello!", "Hearts and thoughts fade away"...
Final perfeito do main set, Jeremy, uma das músicas mais emblemáticas da banda é partilhada por todos num misto de celebração e terapia... "Jeremy spoke in... class today...!" o público faz de Ed em grande parte da música. Why Go, numa versão cada vez melhor, termina com as forças de todos e a pergunta fica "Why Go Home!"
Depois do primeiro encore break Ed surge em parte incerta, cantando em jeito de tributo o aclamado Last Kiss, quando as luzes finalmente o encontram, o público apercebe-se de que o vocalista canta a partir da mesa de mistura no meio da assistência... toda a gente entra em euforia, sentindo o calor da proximidade. O extâse é geral... a voz de Ed é abafada pela da audiência...
Quando finalmente regressa a palco para a balada Inside Job, muito ao jeito Led Zepellin, já se acendiam isqueiros e telemóveis em homenagem. O primeiro acorde de Black, deixa todos os fans de lágrima no olho. Voltam os isqueiros, muitos fecham os olhos, o romance negro paira no ar... sente-se. Todos cantam a letra como se gritassem por ajuda divina. A atmosfera é agora marcadamente nostálgica, todos, têm outra vez 15 anos, todos sentem raiva, são oprimidos e morrem de amor... a música prolonga-se eternamente... "We Belong Together"... "muito, muito obrigado" proclama Ed visivelmente emocionado... o público retribui...
Crazy Mary, ajuda a adensar ainda mais o cenário, introduzido por uma história de marinheiros que chegam ao Hawai, Boom Gaspar é apresentado ao público português. Para terminar o encore surge mais um clássico, Alive, a música é cantada em uníssono...
O segundo encore começa com um tributo a todos os surfistas, a bem esgalhada Big Wave. Quando já ninguém esperava, Betterman é apresentada, com a habitual participação massiva do público. Os rostos voltam a sorrir, os olhos de todos brilharam em sintonia perfeita com a música... esta, é prolongada com a ajuda do público, nenhuma canção foi necessária e ninguém desiludio o Ed.. Inesperadamente surge mais um grito de revolta da geração grunge, a poderosa Leash não deixa ninguém indiferente, "Drop the Leash... Get out of my fuckin face!" é gritado por todos...
Para terminar uma versão dos The Who, Baba O'Rilley, que antevia um final já de luzes acesas, onde se podia ver claramente todo o pavilhão gritar "Teenage wasteland!", a banda já agradecia , Ed passeava pelo palco com a habitual pandeireta e cada um solava para seu lado... O público brindou a banda com uma ovação intensa, sentida, os pearl jam, agradeciam em palco, Ed apresenta toda a banda, agradece a todos elogia a cidade de Lisboa, e ao aperceber-se de que está a falar em Inglês, desculpa-se, recorre à habitual cábula e diz:
-VOCÊS SÃO DO CARALHO !
"Portugal...Portugal...Portugal!!!!"
(indescritível)
Yellow Ledbetter fechou a noite. Já pouco importava, a noite estava feita. Os pearl jam tinham voltado a fazer história com (mais) um concerto memorável que ficará para sempre na memória dos presentes.
De rastos, suados e sem voz a legião de fans abandona o Pavilhão Atlântico com um largo sorriso no rosto... Obrigado.
sábado, 13 de janeiro de 2007
Estádio do Restelo 23/05/2000
Lisboa, Portugal
O Verão antecipado inundava com uma vaga de calor a capital portuguesa . Os pearl jam regressavam quatro anos depois ao país que tão bem os acolhera em 1996 nos grandiosos concertos de Cascais. Os bilhetes haviam esgotado no espaço de horas, o concerto originalmente marcado para o Pavilhão Atlântico foi substituído por um único espectáculo que foi agendado para o místico Estádio do Restelo, na zona histórica de Belém... transportes públicos à pinha, enchentes nas esplanadas, multidões caminhavam à beira rio inspirados pela fantástica vista e antecipando o regresso entoavam a plenos pulmões os clássicos da banda... A atmosfera era perfeita, o dia entardecia com um uma inesperada e perfeita beleza...
A fila para a entrada no recinto dava uma volta completa ao estádio, ainda faltavam horas para o inicio do concerto... já se desesperava, sofria-se com a impaciência inerente. Quando finalmente entravam no estádio os fans corriam desesperados rumo ao topo oposto do estádio a uma velocidade que faria inveja a qualquer jogador de futebol. A primeira parte dos Vandals durou uns 5 minutos que pareceram horas medindo pela quantidade de assobios que os afastaram rapidamente do palco... estávamos alí para outra coisa... com este prato principal quem precisa de aperitivos?
Depois dos primeiros gritos por Portugal, e os chamamentos constantes pela banda, ouvem-se os primeiros acordes da novíssima of the girl... quando finalmente a voz de Ed Vedder surge calma e melancólica na música o estádio agita-se e o público delira.
O que se seguiu não sei nem como definir. 5 músicas electrizantes com a descarga de uma adrelina acumulada em 4 anos de espera pelos cerca de 40 000 fans, o estádio rebenta, vibra, salta em perfeita sintonia com as acordes crus e pungentes de Evolution, Animal, Red Mosquito, Corduroy e Grievance. Perderam sapatos, moveram-se multidões, perderam-se amigos, desfizeram-se grupos... a massa humana massiva flutuou pela relva alcatifada do estádio à velocidade das guitarras e com a força e a garra da voz de Ed a ser quase superada pelas gargantas afinadas da multidão. "I rather be... i rather be in Portugaaaaaal !!! "
No final de Red Mosquito, Ed saúda o público, ainda sem saber falar português, anuncia o inicio da tourné num show calmo com amigos, relembra Cascais, apresenta Matt Cameron... "it's good to be back."
Nesta altura já o público gritava por "água", um concerto a aquecer num anoitecer estúpidamente quente... Ed aproveita para lembrar a palavra "Saudade", agradece um skate e uma prancha de surf empretadas nas praias por perfeitos estranhos e constata que isso não podia acontecer em qualquer sítio no Mundo. Dedica uma música sobre as "coisas simples", light years aos amigos Portugueses... Segue-se Nothing as it seems, o single do novo album com a guitarra mais negra e sofrida da banda... Mike é apresentado...
Surge given to fly, acompanhado a palmas ondulantes, gritado a plenos pulmões por todos, o estádio rebenta de entusiasmo. Portugal! Portugal! Portugal! Segue-se o clássico Even Flow, com a habitual interacção com o público. Faithfull, uma grande música, pouco tocada ao vivo, aparece de surpresa e com ela, o primeiro precauço da noite: Matt rebenta com a bateria... primeiro imprevisto técnico da noite... a música prossegue ainda assim... sem que ninguém se aperceba.
Untitled é apresentada com Ed a solar a acompanhar as palmas do público num improviso perfeito... alguns acordes soltos e Ed anuncia o problema técnico ainda por resolver... novos gritos por "água" (o público tinha sido regado antes do concerto), ed pergunta se o publico pede Cerveja "Sagres?"... e pede que o ajudem a cantar sem a bateria a próxima música:
E pronto, inexplicável, indescritível, perfeito... talvez a melhor empatia de sempre entre a banda e o seu público... a meio da música regressa a bateria... ninguém reparou... os olhos começavam a brilhar... "OBRIGADO" -grita Vedder...
Seguem-se as poderosas Breakherfall e MFC, e o estádio volta a ficar do avesso... Whislist começa com um engano do enferrujado Vedder que é ajudado pelo público a relembrar a letra... "Help me sing in Portugal"... apesar de tudo era o primeiro concerto da digressão, e ninguém se importou de dar uma mãozinha... A música seguinte é uma "bonita canção" de Stone, thin air enquadrou-se bem na harmonia e empatia suaves da música anterior. Na coerência do alinhamento é tocada a magnifica Daughter... com um final prolongadissimo e perfeito com uma sintonia estrondosa entre a banda e o público... mais um momento marcante. Please come back... - ainda nem sequer fomos embora" ... "the next song is about leaving" : Evacuation, poderosa primeira colaboração de Matt no catálogo pearl jam...
O alinhamento estava a ser bem diversificado, coerente, como que a apresentar os albuns a que faltou uma tour europeia, faltavam os clássicos. Ninguém esperava que fossem apresentados 3, e que 3!, de seguida... Immortality, Betterman e Black... no ínicio de immortality o público volta a cantar em auxílio de um esquecido Ed Vedder, aos primeiros acordes de betterman já o público estava rendido... cantou em uníssono a música e muitas vezes superou a poderosa voz do vocalista... a música termina com um excerto de Save it for later, com uma energia incrivel. Por fim, Black deixou toda aquela multidão de lágrima no olho, perfeito o momento, as expressões, os olhares alheios, os braços abertos em direcção ao céu... "Thank You very much" Portugal! Portugal! ... único. Go acabou com o main set, e com as energias restantes de todos...
Oh oh i... oh i'm still Alive ! - gritava todo o público em uníssono...
Ed agradece ao público a ajuda nas canções, o facto de ter aparecido tanta gente (40 mil) e agradece a hospitalidade " Beautiful place you got here thank you for sharing it with us""Had a great time"... ED.. ED... ED... "SUCKS SUCKS"- responde...
A fantástica Last Exit abre as hostilidades, rebenta com qualquer garganta e réstia de energia que ainda subsistisse... depois... bem, depois... foram mais 3 clássicos de seguida... O hino Jeremy... cantado por todos... no final como em jeito de desafio o público garantia-se vivo: I'm Still Alive... Ed reconhece a afinação da assistência e promete não cantar a música... a fantástica elderly woman behind the counter in a small town segue-se com a empatia a adensar-se ainda mais, uma cumplicidade de cidade pequena. E por fim... surpresa... afinal ainda tocaram o Alive... e pronto... acabou...
No regresso para o segundo encore Ed vem assim estilo saco de batatas nas costas de um gigante, nada mais nada menos que Dennis Rodman... e confessa que foi a aparição mais curta do gigante num palco de pearl jam... Ed agradece ao público, reconhece o civismo e companheirismo como se trataram, manda acender as luzes e Yellow Ledbetter encerra o espectáculo.
"Stay in love will you?"
A fila para a entrada no recinto dava uma volta completa ao estádio, ainda faltavam horas para o inicio do concerto... já se desesperava, sofria-se com a impaciência inerente. Quando finalmente entravam no estádio os fans corriam desesperados rumo ao topo oposto do estádio a uma velocidade que faria inveja a qualquer jogador de futebol. A primeira parte dos Vandals durou uns 5 minutos que pareceram horas medindo pela quantidade de assobios que os afastaram rapidamente do palco... estávamos alí para outra coisa... com este prato principal quem precisa de aperitivos?
Depois dos primeiros gritos por Portugal, e os chamamentos constantes pela banda, ouvem-se os primeiros acordes da novíssima of the girl... quando finalmente a voz de Ed Vedder surge calma e melancólica na música o estádio agita-se e o público delira.
O que se seguiu não sei nem como definir. 5 músicas electrizantes com a descarga de uma adrelina acumulada em 4 anos de espera pelos cerca de 40 000 fans, o estádio rebenta, vibra, salta em perfeita sintonia com as acordes crus e pungentes de Evolution, Animal, Red Mosquito, Corduroy e Grievance. Perderam sapatos, moveram-se multidões, perderam-se amigos, desfizeram-se grupos... a massa humana massiva flutuou pela relva alcatifada do estádio à velocidade das guitarras e com a força e a garra da voz de Ed a ser quase superada pelas gargantas afinadas da multidão. "I rather be... i rather be in Portugaaaaaal !!! "
No final de Red Mosquito, Ed saúda o público, ainda sem saber falar português, anuncia o inicio da tourné num show calmo com amigos, relembra Cascais, apresenta Matt Cameron... "it's good to be back."
Nesta altura já o público gritava por "água", um concerto a aquecer num anoitecer estúpidamente quente... Ed aproveita para lembrar a palavra "Saudade", agradece um skate e uma prancha de surf empretadas nas praias por perfeitos estranhos e constata que isso não podia acontecer em qualquer sítio no Mundo. Dedica uma música sobre as "coisas simples", light years aos amigos Portugueses... Segue-se Nothing as it seems, o single do novo album com a guitarra mais negra e sofrida da banda... Mike é apresentado...
Surge given to fly, acompanhado a palmas ondulantes, gritado a plenos pulmões por todos, o estádio rebenta de entusiasmo. Portugal! Portugal! Portugal! Segue-se o clássico Even Flow, com a habitual interacção com o público. Faithfull, uma grande música, pouco tocada ao vivo, aparece de surpresa e com ela, o primeiro precauço da noite: Matt rebenta com a bateria... primeiro imprevisto técnico da noite... a música prossegue ainda assim... sem que ninguém se aperceba.
Untitled é apresentada com Ed a solar a acompanhar as palmas do público num improviso perfeito... alguns acordes soltos e Ed anuncia o problema técnico ainda por resolver... novos gritos por "água" (o público tinha sido regado antes do concerto), ed pergunta se o publico pede Cerveja "Sagres?"... e pede que o ajudem a cantar sem a bateria a próxima música:
E pronto, inexplicável, indescritível, perfeito... talvez a melhor empatia de sempre entre a banda e o seu público... a meio da música regressa a bateria... ninguém reparou... os olhos começavam a brilhar... "OBRIGADO" -grita Vedder...
Seguem-se as poderosas Breakherfall e MFC, e o estádio volta a ficar do avesso... Whislist começa com um engano do enferrujado Vedder que é ajudado pelo público a relembrar a letra... "Help me sing in Portugal"... apesar de tudo era o primeiro concerto da digressão, e ninguém se importou de dar uma mãozinha... A música seguinte é uma "bonita canção" de Stone, thin air enquadrou-se bem na harmonia e empatia suaves da música anterior. Na coerência do alinhamento é tocada a magnifica Daughter... com um final prolongadissimo e perfeito com uma sintonia estrondosa entre a banda e o público... mais um momento marcante. Please come back... - ainda nem sequer fomos embora" ... "the next song is about leaving" : Evacuation, poderosa primeira colaboração de Matt no catálogo pearl jam...
O alinhamento estava a ser bem diversificado, coerente, como que a apresentar os albuns a que faltou uma tour europeia, faltavam os clássicos. Ninguém esperava que fossem apresentados 3, e que 3!, de seguida... Immortality, Betterman e Black... no ínicio de immortality o público volta a cantar em auxílio de um esquecido Ed Vedder, aos primeiros acordes de betterman já o público estava rendido... cantou em uníssono a música e muitas vezes superou a poderosa voz do vocalista... a música termina com um excerto de Save it for later, com uma energia incrivel. Por fim, Black deixou toda aquela multidão de lágrima no olho, perfeito o momento, as expressões, os olhares alheios, os braços abertos em direcção ao céu... "Thank You very much" Portugal! Portugal! ... único. Go acabou com o main set, e com as energias restantes de todos...
Oh oh i... oh i'm still Alive ! - gritava todo o público em uníssono...
Ed agradece ao público a ajuda nas canções, o facto de ter aparecido tanta gente (40 mil) e agradece a hospitalidade " Beautiful place you got here thank you for sharing it with us""Had a great time"... ED.. ED... ED... "SUCKS SUCKS"- responde...
A fantástica Last Exit abre as hostilidades, rebenta com qualquer garganta e réstia de energia que ainda subsistisse... depois... bem, depois... foram mais 3 clássicos de seguida... O hino Jeremy... cantado por todos... no final como em jeito de desafio o público garantia-se vivo: I'm Still Alive... Ed reconhece a afinação da assistência e promete não cantar a música... a fantástica elderly woman behind the counter in a small town segue-se com a empatia a adensar-se ainda mais, uma cumplicidade de cidade pequena. E por fim... surpresa... afinal ainda tocaram o Alive... e pronto... acabou...
No regresso para o segundo encore Ed vem assim estilo saco de batatas nas costas de um gigante, nada mais nada menos que Dennis Rodman... e confessa que foi a aparição mais curta do gigante num palco de pearl jam... Ed agradece ao público, reconhece o civismo e companheirismo como se trataram, manda acender as luzes e Yellow Ledbetter encerra o espectáculo.
"Stay in love will you?"
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Cascais 25-11-1996
Pavilhão Dramático de Cascais Cascais Portugal 25-11-1996
Set 1
Who You Are, Animal, Hail Hail, Tremor Christ, Corduroy, Better Man, Not For You, Off He Goes, Mankind, Even Flow, Jeremy, Daughter/(Androgynous Mind), Sometimes, Rearviewmirror, Immortality, Footsteps, Hunger Strike, State Of Love And Trust, Alive
Encore 1
Once, Black, Smile, Porch, Yellow Ledbetter, Rockin' In The Free World
Ainda no pré-set alguns dos membros da banda tocam Leaving Here com os Fastbacks (banda que fez as primeiras partes da tourné europeia de 1996)Eddie Vedder é apresentado como marido de Kim Warnicks (vocalista dos fastbacks) pela própria.
A qualidade áudio da minha cópia melhora considerávelmente de pré-set para o concerto, voltam os cânticos futbolísticos e as hostilidades são abertas ao som de Who Are You, single de apresentação de No Code. A pedido de Eddie acendem-se as luzes para brincar com o público, pedir ajuda, a tourné está no fim, foi longa e o vocalista está com dores de garganta, Betterman esquecida na noite anterior é tocada, segue-se o hino de raiva Not For You, pequena pausa..." as letras das músicas não são para explicar por parte da banda, mas esta tem de ser Not For You não é dirigido ao público..." esclarecimentos feitos, fica a interrogação, sobre o que será...?
Voltam os cânticos de Portugal, Portugal respondidos outra vez com Off He Goes, mais uma grande música de No Code, continuando pelo quarto álbum e como os pais de Stone Gossard continuavam por cá, o guitarrista pode cantar Mankind para alegria de todos, Eddie canta uma pequena frase da música em que se percebe perfeitamente que está a ficar sem voz, tal como na noite anterior, ainda que por ordem diferente são tocadas Even Flow, Jeremy e Daughter com a tag Androgynous Mind, seguem-se Sometimes, Rearviewmirror, Immortality, começando aqui as surpresas, Footsteps ainda sem harmónica e um trecho de Hungerstrike "I'm Eddie you are Chris" com todos a gritar I'm gonna Hungry, Alive tal como na noite anterior a fechar o primeiro set ligeiramente mais curto.
Para compensar, o encore começa com duas músicas de Ten Once e Black, "We belong Together" Palavras para quê... A estupefacção pela noite anterior, assim como o entusiasmo do público português são revelados, é também altura para agradecer aos fãns que os acompanharam por toda a Europa e claro que estão presentes no último concerto de 1996, a melancolia da última música é substituida pela boa disposição de Smile, no fim a harmónica é trocada por uma bandeira portuguesa com um fã, que eles ainda guardam, chega Porch desta vez sem mergulho, mas com Eddie a fazer uns números circenses.
O fim chega rápido e é tempo de pedidos, alguem terá pedido Garden, mas Stone diz que se esqueceu como se toca a música, em vez é tocada Yellow Ledbetter, também a pedido, com eddie a pedir calma à multidão, final acompanhado em compasso ritmado de palmas, na transição para Rockin' in The Free World, final perfeito, para um concerto perfeito.
Este concerto não estava previsto, tendo sido marcado depois de uma noite anterior fabulosa, alinhamento muito diferente do de dia 24 dentro do possível, espaço para pedidos e surpresas misturadas com clássicos e na inevitável (mas muito positiva) divulgação do álbum de 1996, toda a banda muito bem disposta, Eddie Vedder bastante comunicativo e interactivo, apesar dos problemas na garganta, um público fantástico que não deixou de aplaudir, cantar e intervir ao longo de duas horas e meia de Rock 'n' Roll, seguramente o melhor concerto da Europa na tourné de 1996.
Assim ficou selada uma união cheia de momentos altos que perdura até hoje.
Set 1
Who You Are, Animal, Hail Hail, Tremor Christ, Corduroy, Better Man, Not For You, Off He Goes, Mankind, Even Flow, Jeremy, Daughter/(Androgynous Mind), Sometimes, Rearviewmirror, Immortality, Footsteps, Hunger Strike, State Of Love And Trust, Alive
Encore 1
Once, Black, Smile, Porch, Yellow Ledbetter, Rockin' In The Free World
Ainda no pré-set alguns dos membros da banda tocam Leaving Here com os Fastbacks (banda que fez as primeiras partes da tourné europeia de 1996)Eddie Vedder é apresentado como marido de Kim Warnicks (vocalista dos fastbacks) pela própria.
A qualidade áudio da minha cópia melhora considerávelmente de pré-set para o concerto, voltam os cânticos futbolísticos e as hostilidades são abertas ao som de Who Are You, single de apresentação de No Code. A pedido de Eddie acendem-se as luzes para brincar com o público, pedir ajuda, a tourné está no fim, foi longa e o vocalista está com dores de garganta, Betterman esquecida na noite anterior é tocada, segue-se o hino de raiva Not For You, pequena pausa..." as letras das músicas não são para explicar por parte da banda, mas esta tem de ser Not For You não é dirigido ao público..." esclarecimentos feitos, fica a interrogação, sobre o que será...?
Voltam os cânticos de Portugal, Portugal respondidos outra vez com Off He Goes, mais uma grande música de No Code, continuando pelo quarto álbum e como os pais de Stone Gossard continuavam por cá, o guitarrista pode cantar Mankind para alegria de todos, Eddie canta uma pequena frase da música em que se percebe perfeitamente que está a ficar sem voz, tal como na noite anterior, ainda que por ordem diferente são tocadas Even Flow, Jeremy e Daughter com a tag Androgynous Mind, seguem-se Sometimes, Rearviewmirror, Immortality, começando aqui as surpresas, Footsteps ainda sem harmónica e um trecho de Hungerstrike "I'm Eddie you are Chris" com todos a gritar I'm gonna Hungry, Alive tal como na noite anterior a fechar o primeiro set ligeiramente mais curto.
Para compensar, o encore começa com duas músicas de Ten Once e Black, "We belong Together" Palavras para quê... A estupefacção pela noite anterior, assim como o entusiasmo do público português são revelados, é também altura para agradecer aos fãns que os acompanharam por toda a Europa e claro que estão presentes no último concerto de 1996, a melancolia da última música é substituida pela boa disposição de Smile, no fim a harmónica é trocada por uma bandeira portuguesa com um fã, que eles ainda guardam, chega Porch desta vez sem mergulho, mas com Eddie a fazer uns números circenses.
O fim chega rápido e é tempo de pedidos, alguem terá pedido Garden, mas Stone diz que se esqueceu como se toca a música, em vez é tocada Yellow Ledbetter, também a pedido, com eddie a pedir calma à multidão, final acompanhado em compasso ritmado de palmas, na transição para Rockin' in The Free World, final perfeito, para um concerto perfeito.
Este concerto não estava previsto, tendo sido marcado depois de uma noite anterior fabulosa, alinhamento muito diferente do de dia 24 dentro do possível, espaço para pedidos e surpresas misturadas com clássicos e na inevitável (mas muito positiva) divulgação do álbum de 1996, toda a banda muito bem disposta, Eddie Vedder bastante comunicativo e interactivo, apesar dos problemas na garganta, um público fantástico que não deixou de aplaudir, cantar e intervir ao longo de duas horas e meia de Rock 'n' Roll, seguramente o melhor concerto da Europa na tourné de 1996.
Assim ficou selada uma união cheia de momentos altos que perdura até hoje.
Cascais 24-11-1996
Pavilhão dramático de Cascais Cascais Portugal 24-11-1996
Set 1
Release, Last Exit, Animal, Hail Hail, Once, Dissident, In My Tree, Corduroy, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, Whipping, Habit, Off He Goes, Even Flow, Daughter, Jeremy, Present Tense, Black Red Yellow, Rearviewmirror, Alive
Encore 1
Smile, Black, State Of Love And Trust, Porch
Começo ao som de Portugal, Portugal, com Release a abrir a primeira noite em Cascais, depois? Depois um concerto de Rock extremamente intenso com a participação que se tornaria mítica do público português, atingindo o auge em Once, Eddie pergunta se está tudo bem levando um extrondoso Yeah como resposta antes de Dissident, as oito primeiras músicas duas por cada álbum até à altura, ainda que não por ordem acabando a sequência com Corduroy.
Depois do hino Small Town voltam a subir os níveis de energia com Whipping e Habit, Eddie pergunta se pode falar em inglês porque o seu português ficou no hotel, resposta : Portugal, Portugal, segue-se Off He Goes música lindissíma, cantada de ínicio ao fim por todos e eis que chega a hora dos clássicos, Even Flow frenético, Daughter empolgante com uma tag desconhecida "Do you like the answer?" "The answer is love..." com toda a gente a repetir num volume altíssimo Love, Love, eddie Vedder conta uma pequena história (real) Mike MCcready estava hoje a passear por uma rua desconhecida e deu de caras com um grupo de pessoas que estavam a cantar uma música na perfeição e a música era ... Jeremy abrilhantado por um sonoro Fuck, chegam os cânticos futebolísticos agradecidos num improviso "Portugal, Portugal" repetido dez anos depois em forma de agradecimento ao público português, com Eddie a comentar que deviam todos formar uma banda, comentário agradecido com Pearl Jam, Pearl Jam, vem Present Tense em jeito de serenata, genial, já se pedia Alive, mas a música seguinte foi anunciada como uma desconhecida, tocada pela terceira vez na história da banda de Seattle, Black... a primeira palavra provocou um frenesim tão grande que foi impossível ouvir o resto do nome, era afinal Black, Red, yellow... o que provocou alguma desilusão, nada que desanime, até porque seguem-se Rearviewmirror na dose certa e Alive cantada a plenos pulmões a fechar hora e meia de set prinipal.
O Encore começa com agradecimento sentido e sincero, já com todos descontraidos tocam Smile, pequena pausa aproveitada para apresentar a banda e um especial destaque para os pais de Stone Gossard, presentes em Cascais. Começa aqui um final perfeito, com a muito esperada Black, seguida da electrizante State of Love and Trust e por entre o delírio total chega Porch para acabar literalmente com tudo, Fuck, fuck, fuck repetidos, Fuck it, Fuck You... Fucking Diving, com eddie Vedder a trepar uma coluna, olha e mergulha literalmente no público, voltando ao palco com a T-shirt rasgada que devolve à plateia.
Set 1
Release, Last Exit, Animal, Hail Hail, Once, Dissident, In My Tree, Corduroy, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, Whipping, Habit, Off He Goes, Even Flow, Daughter, Jeremy, Present Tense, Black Red Yellow, Rearviewmirror, Alive
Encore 1
Smile, Black, State Of Love And Trust, Porch
Começo ao som de Portugal, Portugal, com Release a abrir a primeira noite em Cascais, depois? Depois um concerto de Rock extremamente intenso com a participação que se tornaria mítica do público português, atingindo o auge em Once, Eddie pergunta se está tudo bem levando um extrondoso Yeah como resposta antes de Dissident, as oito primeiras músicas duas por cada álbum até à altura, ainda que não por ordem acabando a sequência com Corduroy.
Depois do hino Small Town voltam a subir os níveis de energia com Whipping e Habit, Eddie pergunta se pode falar em inglês porque o seu português ficou no hotel, resposta : Portugal, Portugal, segue-se Off He Goes música lindissíma, cantada de ínicio ao fim por todos e eis que chega a hora dos clássicos, Even Flow frenético, Daughter empolgante com uma tag desconhecida "Do you like the answer?" "The answer is love..." com toda a gente a repetir num volume altíssimo Love, Love, eddie Vedder conta uma pequena história (real) Mike MCcready estava hoje a passear por uma rua desconhecida e deu de caras com um grupo de pessoas que estavam a cantar uma música na perfeição e a música era ... Jeremy abrilhantado por um sonoro Fuck, chegam os cânticos futebolísticos agradecidos num improviso "Portugal, Portugal" repetido dez anos depois em forma de agradecimento ao público português, com Eddie a comentar que deviam todos formar uma banda, comentário agradecido com Pearl Jam, Pearl Jam, vem Present Tense em jeito de serenata, genial, já se pedia Alive, mas a música seguinte foi anunciada como uma desconhecida, tocada pela terceira vez na história da banda de Seattle, Black... a primeira palavra provocou um frenesim tão grande que foi impossível ouvir o resto do nome, era afinal Black, Red, yellow... o que provocou alguma desilusão, nada que desanime, até porque seguem-se Rearviewmirror na dose certa e Alive cantada a plenos pulmões a fechar hora e meia de set prinipal.
O Encore começa com agradecimento sentido e sincero, já com todos descontraidos tocam Smile, pequena pausa aproveitada para apresentar a banda e um especial destaque para os pais de Stone Gossard, presentes em Cascais. Começa aqui um final perfeito, com a muito esperada Black, seguida da electrizante State of Love and Trust e por entre o delírio total chega Porch para acabar literalmente com tudo, Fuck, fuck, fuck repetidos, Fuck it, Fuck You... Fucking Diving, com eddie Vedder a trepar uma coluna, olha e mergulha literalmente no público, voltando ao palco com a T-shirt rasgada que devolve à plateia.
Final apoteótico de um concerto brilhante, interacção fabulosa, alinhamento perfeito, melhor participação do público nesta tourné Europeia, no mínimo contagiante aquele que marcaria o ínicio de uma longa e feliz relação entre Pearl Jam e Portugal.
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